segunda-feira, 2 de maio de 2011

Projeto de um livro qualquer...

     Era um dia normal, tudo corria como planejado. A casa arrumada, a refeição degustada e o sono cochilado. Até que, num ímpeto ela percebeu que estava tudo muito normal, estava tudo quieto demais. Mas não se abateu, continuou fazendo o nada diário, o nada cotidiano. Chegaram as nove, dez da noite e ela reparou o que nunca havia acontecido desde que vivera lá... Sim, essa era a mais estranha das noites estranhas. As pombas não andavam no telhado, os bêbados não brigavam na rua e nem ouvira os barulhos dos gatos nos latões de lixo. O que havia de errado? Porque estava tudo tão certo? Ela não sabia. Mas mesmo sem saber, se conformou. Afinal, não querer saber era uma de suas virtudes... Uma das que a tornava aquela pessoa fútil e ignorante.


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